[deutsch]

[english]

Julio de Paula - radioartista e radio documentarista vem desde 2008 empreendendo viagens pela América Latina, segundo ele, como “um turista aprendiz”. Resultam dessas viagens gravações e imagens, em estruturas que marcam a palavra justaposta a soundscapes. Esta obra intitulada “El sur es el norte” (sul é o norte) trás a tentativa deste viajante errante , perdido em histórias e memórias, em reconectar-se com o mundo natural. Uma peça radiofônica surge como som em sua essência mas insere-se na proposta de “visual radio” experimentando essa nova possibilidade.

Marco Scarassatti - nesta obra intitulada “O cotidiano e a música, cozinhando sons” uma operação alquímica acontece na transformação dos elementos. Câmera a pino em cima do fogão e os sons das panelas fritando, cozinhando, diferentes pratos que se alternam numa edição musical dessas sonoridades. Do ordinário ao extraordinário, o alimento básico vira o prato de comida, e o som como unidade, a música. Essa série de música imagética, capta os sons provenientes da ação do fogo no alimento, do cozimento à fritura, para deles abstrair-se a música, que como a fumaça, se desprende da panela.

Alex Hamburger - nesta performance intitulada "notation samba" - a merge of sound/image collage of expanded poetry". o microfone, imagem-símbolo persistente ainda hoje quando o assunto é rádio – é explorado. Foi apresentada em evento num bar de rock, posteriormente transmitida (o áudio) em programa de rádio.

Lenora de Barros - nesta obra “omínimosommínimo” performance vocal de um poema visual que foi publicado em seu livro “onde se vê”. A frase transformada em palavra única em português significa “o mínimo som”.

Vivian Caccuri - nesta proposta intitulada “Adeus” uma escultura é um rádio modificado. Seu som é uma sobreposição de estáticas que reajem ao caminhar das pessoas ao redor.

Thelmo Cristovam – reuniu uma série de paisagens sonoras e suas imagens (nomeadas por ele de “fonofotografias”).

Cadu Tenório - seus vídeos ilustram o trabalho sonoro, com o propósito de acentuar a experiência auditiva por meio do movimento de imagens fragmentadas, como memórias que se re-significam com a ação do tempo.

Dedo – grupo formato por Lucas Pires (cassetes) Rafael Meliga (guitarra e Monotron) e Arthur Lacerda (objetos amplificados) trabalham com intensidades sonoras, fragmentando e experimentando violações digitais procurando criar signos complexos, as imagens se incluem nesse caminho.